Baluartes
De acordo com o dicionário da língua portuguesa, a palavra “baluarte” significa “pessoa ou lugar que oferece apoio no perigo”. Os Santos Baluartes não são apenas santos de devoção, que intercedem pelas diversas necessidades da obra, mas também, verdadeiros mestres espirituais que nos conduzem a intimidade com o Senhor. Dando-nos força para a busca constante da santidade e fidelidade ao chamado do carisma para nós.
São Francisco de Assis
“Nasceu no mundo um sol”. Com estas palavras, na Divina Comédia (Paraíso, Canto XI), o sumo poeta italiano Dante Alighieri alude ao nascimento de Francisco. Foi dito que Francisco representa um alter Christus, que era verdadeiramente um ícone vivo de Cristo. Ele foi chamado também “o irmão de Jesus”. De facto, era este o seu ideal: ser como Jesus; contemplar o Cristo do Evangelho, amá-lo intensamente, imitar as suas virtudes. Francisco desposou a pobreza, era um homem austero, humilde, místico, mas para nós, enquanto comunidade, a maior exemplo que Pai Francisco deixou foi sua alegria, sua felicidade em todas situações. De facto, entre a santidade e a alegria subsiste uma relação íntima e indissolúvel. Um escritor francês disse que no mundo só existe uma tristeza: a de não ser santo, isto é, de não estar próximo de Deus. Francisco nos ensina a verdadeira felicidade: pertencer a Deus e a Deus somente!
São Domingos de Gusmão
Santa Joana de Aza, sua mãe, quando o trazia ainda em gestação, sonhou, certa feita, que carregava, no ventre, um cão em cuja boca se prendia, e bem preso entre os dentes, um archote de vivo fogo, fogo esse que se destinava a abrasar o mundo. Que significava tão estranho sonho? Era um símbolo: na Idade Média, o cão designava os pregadores. São Domingos é o fundador da Ordem dos Pregadores, os Dominicanos (que em latim significa cães do Senhor). Sempre foi um homem dado às coisas santas, um predileto da Virgem Santíssima, foi para ele que Nossa Senhora confiou a propagação do santo rosário. Quando contemplamos seu zelo apostólico, sua evangelização dinâmica, seu amor à grande Mãe de Deus, os seus métodos de oração, a devoção do rosário, enxergamos para nós um caminho seguro para crescer na amizade com Jesus.
Santa Bernadete Soubirous
Pobre, analfabeta, asmática, baixinha, mirrada e sem catequese. Foi este o perfil da menina de 13 anos escolhida pela Imaculada para ser sua mensageira. A humildade de Bernadete era algo excepcional. Nunca inventou nada, nunca buscou ser o centro das atenções. Era uma menina perfeitamente normal. Quando entrou para a vida religiosa, uma curiosa quis de toda maneira encontrá-la no convento. Ao encontrar-se com ela, porém, não pôde esconder o espanto: “Só isso?” Sim, Bernadete era só aquilo e nada mais; era a pequena escolhida por Nossa Senhora para oferecer-se em holocausto pela conversão dos pecadores. E só. A Virgem a escolheu, dizia a própria Bernadete, porque não havia pessoa mais ignorante no mundo do que ela. Aquela que não era nada, que não tinha nada e que nas mãos da imaculada se tornou em uma grande santa é nossa mestra na espiritualidade, nos ensina o amor e a dependência à Nossa Senhora, nos anima e dá esperança de que apesar das nossas debilidades, se formos generosos com a graça de Deus e vivermos nossa vocação, se formos gerados pela Imaculada, mesmo sendo nós o que a Virgem Santa encontrou de pior no mundo, seremos santos.
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